O Juiz, a auxiliar e a almofada
Pessoal, se é verídica ou não esta história eu não sei, mas é muito engraçada...rs
Em Ponta Grossa (PR), em processo com várias partes, diversos advogados e muitas testemunhas para serem ouvidas, a audiência de instrução teve início à tarde e estendeu-se até por volta das 21 horas. A última testemunha a ser ouvida era uma senhora idosa, muito detalhista em suas explicações, não obstante o cansaço de todos os presentes. Enquanto conduzia a inquirição, vez por outra o juiz (que seria promovido a desembargador) se remexia na cadeira, demonstrando o incômodo por ficar tantas horas seguidas sentado. E ao fazer isto, geralmente olhava para a auxiliar de cartório que fazia às vezes de escrivã. Ditava as palavras da testemunha, que eram caprichosamente datilografadas, mexia-se na cadeira e olhava para a auxiliar. Quando, finalmente, foi concluída a inquirição, o juiz solicitou o assentado para fazer a leitura, assinando em seguida. Em seguida, voltou-se para a auxiliar de cartório, depois de, mais uma vez, remexer-se na cadeira:
- Fulana, por favor me traga uma almofada.
Toda solícita, a auxiliar deixou seu lugar e saiu apressada. Demorou alguns minutos e voltou sorridente, com uma grande almofada vermelha suspensa nos braços, toda formal.
- Pronto, meritíssimo! - anunciou.
O juiz olhou para ela, olhou para a testemunha e para as partes e não pode esconder um leve sorriso ao dizer:
- Fulana, agradeço muito sua preocupação. Mas preciso de uma almofada de carimbo para a testemunha molhar o polegar, pois ela é analfabeta!
Resumo da Ópera: Nunca leve as coisas ao pé da letra, ou nunca se apaixone por um juiz...
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